

Maria Judite de Carvalho (18/09/1921-1998), foi uma das maiores realistas ficcionistas do século XX em Portugal, conhecida pela sua escrita precisa, ironia e por retratar a solidão e a frustração feminina.
A solidão e a introspeção, especialmente a solidão das mulheres e dos velhos, e a hipocrisia da sociedade burguesa são os temas centrais das suas obras.
Faz uma crítica mordaz à sociedade portuguesa do Estado Novo, onde a moral hipócrita da época sufocava os indivíduos.
A autora produziu uma vasta obra que abrange contos, novelas, crónicas, poesia e teatro, incluindo títulos como: Tanta Gente, Mariana (1959), Os Armários Vazios (1966), Tempo de Mercês (1973), A Janela Fingida (1975) e Seta Despedida (1995).
Saber + sobre o conto “George”: https://estudoemcasa.dge.mec.pt/2020-2021/12o/portugues/26