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“Retrato” pelos alunos do 12.ºI

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“Retrato” – 12.ºI                                                      Disciplina:  Desenho

A mostra de trabalhos dos alunos do 12.º I que se encontra no átrio da Escola Secundária intitula-se “Retrato” e foi o resultado das aulas de Desenho, sob a orientação do professor Alexandre Ribeiro.

O principal objetivo foi a anatomia da cabeça humana representada em várias posições, com vista ao estudo da estruturação e do apontamento/esboço, do desenho acabado/inacabado e/ou determinado/indeterminado. Os alunos desenvolveram uma linha gráfica através da linha/ponto, aplicando os meios riscadores a tinta e uma linha plástica através da linha/mancha/cor, aplicando as técnicas do lápis de cor, aguadas e outras relacionadas.

Dia da Ciência e Tecnologia na escola

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Dia Cultura Científica & Tecnológica 2016

Tal como tem vindo a acontecer desde 2008, no dia 24 de novembro, o Dia Nacional da Cultura Científica & Tecnológica 2016 será comemorado no nosso agrupamento.

Esta data assinala os 110 anos do nascimento do professor de Física, Rómulo de Carvalho, também poeta, com o pseudónimo de António Gedeão.

Esta atividade é uma articulação da Biblioteca e da Coordenação de Projetos e Atividades com os grupos disciplinares de  Física e Química,  de Biologia/Ciências da Natureza, Matemática e Informática e com os clubes do nosso Agrupamento, dinamizará atividades e experiências divertidas, oficinas e demonstrações interativas junto dos nossos alunos.

Vai ser uma festa!

António Gedeão (1906-1997), pseudónimo de Rómulo de Carvalho, começa a publicar poesia aos 50 anos de idade. Figura destacada da cultura científica e do ensino, descobre mais tarde a arte das palavras. É o poeta da “Pedra Filosofal”.

11.ºJ expõe “Desenho dos Desenhos”

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A exposição de trabalhos que se encontra na entrada da nossa Escola Secundária, refere-se à unidade de trabalho 4, dos alunos do 11.º J, de Artes Visuais, intitulada: “Desenho dos Desenhos”, na qual os alunos fizeram a transformação de um desenho de autor, por eles escolhido, para um desenho/pintura dos movimentos: surrealismo, dadaísmo, arte bruta e pop arte.

…E o resultado final é, simplesmente, extraordinário! Deves visitar esta exposição…

Exposição de desenhos do 11.ºJ

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Os trabalhos expostos, ao longo desta semana, no átrio de entrada da escola sede, foram executados pelos alunos da turma 11.º J, na disciplina de Desenho A, com o professor Alexandre Ribeiro.

São uma seleção da duas unidades de trabalho:

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  • uma, com o tema “Desenho de caráter arqueológico/arquitetónico”, na qual os alunos, a partir de um fragmento ou osso representaram, rigorosamente à escala,  o artefacto numa folha, segundo as projeções do método europeu de projeção. Noutra folha, reconstituíram o objeto onde o fragmento pertencera;

 

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  • outra, com o tema “Planta em contexto arquitetónico”, na qual os alunos escolheram três espaços diferentes dentro da Escola Secundária e um fora da escola, captando  pontos de vista não habituais, com vista a obter diferentes relações entre estes tipos de linguagem plástica.

História de uma pedra…

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Era uma vez uma pedra.

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Não. Não era uma pedra qualquer, como a pedra lascada ou a pedra polida da pré-história. Nem como a pedra filosofal, preciosa substância procurada pelos magos da Idade Média que transformava, milagrosamente, qualquer metal vulgar em ouro e curava o corpo humano de qualquer doença fatal. Não!
Era mesmo uma pedra. Um pedaço de uma substância sólida que se despegou da camada externa da crosta da Terra. Tanto mais que parecia um enorme calhau com o seu corpo duro, da natureza de um rochedo.
As pedras que nasciam desse magma eram o resultado de biliões de anos de endurecimento e conservação da lava dos vulcões. Então daí, começaram a despontar outras pedras. E as pedras daí arrancadas, depois de transportadas, medidas e talhadas, davam materiais formidáveis para a construção de grandes edifícios.

O pedreiro.

Canteiro
Depois de ter andado alguns anos a aprender na escola de pedreiros, com o mestre que o ensinou a construir pontes e igrejas, o pedreiro era um artista por excelência. Trabalhava onde houvesse uma obra a fazer. Escolhia os grandes blocos de pedra, talhava-os em forma geométrica e assentava-os, muito alinhadinhos, para que as paredes do edifício não ficassem tortas. À medida que ganhava prática, também ia ganhando liberdade para ir deixando a sua marca nos blocos de pedra.

siglaAssim, ao fim do dia, contando todas as marcas (ou siglas) por si gravadas, sabia qual seria o seu salário.

Mas este pedreiro não era feliz sendo um pedreiro vulgar. Sonhava ser um escultor.
Ora bem… um escultor não! Naquele tempo chamavam-se canteiros.
Um dia decidiu partir da sua aldeia. Pegou na sua família e iniciou uma longa viagem.
Queria ser um mestre canteiro…

O Tâmega e o Sousa.

tamega e sousa
Estes dois rios banhavam um espaço recortado de verdes tingidos de azul: o Tâmega, largo, lento mas vigoroso, serpenteava por serras e vales; o Sousa, brilhante e cristalino, ao longo do seu caminho ia colorindo inúmeros vales de pasto nos pés do Marão. A satisfação com que o gado ali se alimentava e a fartura de árvores de fruto, cereais, linho e vinhas que ali cresciam, faziam deste lugar uma terra muito procurada para se viver. Começou a ser povoada por alguns homens e mulheres que depois se vieram a tornar ilustres.

Os nobres.

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Das principais famílias nobres que por ali habitavam, três delas eram muito ricas e eram donas de grandes propriedades.
Leais aos seus princípios cristãos de grande coragem, estes senhores lutaram sempre com todas as suas forças para afastar os muçulmanos que lhes queriam roubar as terras.
Então, para se defenderem a si e à gente que nela habitava, viram-se obrigados a travar algumas batalhas importantes. Como recompensa pela ajuda prestada nessas batalhas, o rei doava mais terras a esses nobres fiéis. Formaram-se assim grandes domínios onde o povo, alegremente, trabalhava criando gado e cultivando.
Para se protegerem, esses nobres habitavam os castelos e esperavam fidelidade do seu povo. Claro que, um dia, os mouros, cansados de perderem todas as batalhas, acabaram por voltar para a terra deles.
Assim, as famílias dos Ribadouro, dos Sousas (ou Sousões) e dos Baião tornaram-se os grandes fidalgos e senhores de entre o rio Tâmega e Sousa.

O rei.

rei
Desde menino que este rei tinha um sonho: fundar o Condado Portucalense.
Costumava subir ao monte, olhar a paisagem em redor e imaginar os melhores lugares para travar as suas batalhas.
Aos 3 anos, Afonso perdeu o pai. Mas um fidalgo valente, que pertencia à família dos Ribadouro, chamado Egas Moniz, tomou conta da sua educação. Esteve sempre ao seu lado, mesmo quando a sua mãe, D. Teresa, só favorecia os fidalgos espanhóis da Galiza, em vez de acreditar no filho e na sua vontade de sonhar e de vir a ser um grande homem..
Com Egas Moniz, Afonso Henriques aprendeu os nomes dos rios e das serras. Com ele, aprendeu a segurar firmemente a espada com que, mais tarde, combateu os inimigos, que eram também os inimigos do reino com que ele sempre sonhou. Afonso, olhava para o céu, pensava no seu pai e acreditava que ele o apoiaria em tudo. Sabia que o que era preciso era sair com as suas tropas e ir tomando cada vez mais terras aos mouros. Nelas, ele mandava construir grandes fortificações de pedra, pois só assim o Condado Portucalense se tornaria um verdadeiro reino, por ser cada vez maior, mais rico e mais povoado.

1.ª-bandeira-nacionalAgora, só era preciso arranjar maneira para que o futuro reino de Portugal fosse reconhecido pelos outros reinos, principalmente pelo Papa. É que o Papa era mais importante que os reis e todos respeitavam as suas decisões e opiniões. Só que o Papa Alexandre III demorou muito tempo a chegar. Quando chegou, Afonso já era um homem feito. E rei de uma nobre nação que se viria a chamar Portugal.

Os monges.

monges
Os monges, ou frades, pertenciam a uma ordem religiosa e viviam nos mosteiros, afastados de toda a gente. Vestiam o hábito e seguiam uma vida religiosa bastante rígida. Para além de trabalharem no campo, de sol a sol, para não morrerem de fome, ainda passavam o resto do tempo a escrever livros à mão, a guardarem relíquias e a organizar o território. Também era usual fazerem grandes viagens a pé. As chamadas peregrinações, ou jornadas, a lugares sagrados. Faziam o caminho de Santiago de Compostela, na Galiza, em Espanha.

Nessas peregrinações, eles aprendiam muitas coisas. Para além de conhecerem monges de outras ordens religiosas, e de trocarem ideias e opiniões, partilhavam os seus mais recentes conhecimentos e apreciavam a escultura e a arquitetura das igrejas e dos mosteiros que iam vendo pelo caminho.

mosteiro-desenhoAssim que os monges de uma ordem religiosa encontravam um território seguro e protegido pelas famílias ricas e nobres, onde corressem rios calmos de águas puras, com terras férteis e pastos verdejantes, contratavam mestres de obras e mandavam construir igrejas e mosteiros de pedra.

Da tal pedra que, depois de transportada, medida e talhada pelos mestres canteiros, pareciam umas autênticas fortalezas! Formavam, assim, as suas comunidades cristãs, as chamadas paróquias.

E aí ficavam a viver… o mestre canteiro, os nobres, os monges e o povo que, alegremente, trabalhava criando gado e cultivando.

 

P’la Equipa da Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Lousada
novembro de 2015

Graça Maria Pinto Coelho

A biblioteca… o rumo da escola… o futuro dos alunos.

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Recursos-em-linha

Já ninguém duvida que a biblioteca da escola tem vindo a contribuir para a boa aprendizagem e domínio da leitura, qualquer que seja o seu suporte. Mas  ela também é o espaço privilegiado para a promoção de estratégias e atividades de forte aproximação ao currículo de qualquer disciplina, que também vem facilitando o apoio na pesquisa e na seleção de materiais de apoio aos trabalhos que o professor vai solicitando, nos próprios métodos de estudo e, obviamente, na aquisição de conhecimentos.

A biblioteca assume-se, assim, na escola, como o espaço nuclear para o trabalho sobre a pesquisa da informação. As práticas de literacia da informação pretendem dotar os alunos de conhecimentos que os capacitem para o acesso, produção e uso crítico da informação e para uma comunicação eficaz e responsável. Cada vez mais os alunos procuram, junto dos professores bibliotecários e dos assistentes operacionais das bibliotecas,  ajuda no acesso a recursos diversificados e de desenvolvimento desta literacia da informação: o que procurar? onde procurar? como? E depois: o que fazer com tudo isso? copiar e colar? fazer uma seleção? como apresentar? resumir?

As tecnologias, as ferramentas e os ambientes que permitem o acesso, o tratamento e a comunicação da informação, revolucionaram a maneira como os alunos percecionam a realidade, como aprendem, como produzem o conhecimento e como se podem relacionar com ele. Não é fácil!

Portanto, no que diz respeito à disseminação de boas práticas no âmbito desta literacia da informação, a equipa desta Biblioteca preparou um conjunto de guiões, intitulados “Aprende a estudar”, que funcionarão como instrumentos de apoio a aprendizagens variadas:  1. fazer um trabalho individual, 2. apresentar a bibliografia desse trabalho, 3. fazer um resumo, 4. elaborar um relatório de uma visita de estudo, 5. elaborar fichas de leitura.

Deste modo, a relação entre a literacia da informação e a Biblioteca Escolar tem levado esta equipa a repensar a importância da disponibilização dessas ferramentas de apoio à aquisição do conhecimento, a todos os alunos do agrupamento. Para isso, propôs-se desenvolver o projeto: “O que as pedras nos contam” que contemplasse uma série de atividades passíveis de articular os serviços educativos da Rota do Românico do Vale do Sousa, os alunos do pré-escolar, do 4.º, do 5.º, do 7.º e do 10.º ano de Artes e os seus professores. Considera, esta equipa, que o contexto local e a sua cultura devem coexistir e ser parte integrante do currículo nacional, através de processos de ensino e de aprendizagem dinâmicos e contínuos em função das características e das necessidades dos alunos deste Agrupamento de Escolas de Lousada.

Pretende-se que os alunos aprendam de forma articulada, primeiro, em contexto de sala de aula e, posteriormente, de forma autónoma e criativa ao longo da vida.

E, claro, aprender mais sobre a sua terra, as suas gentes, o seu património…

A Coordenadora da Biblioteca Escolar, Graça Maria Pinto Coelho

“Articulação curricular – organização do ensino/aprendizagem de forma integrada, em termos verticais (entre níveis/ciclos) e horizontais (entre disciplinas/áreas curriculares ou entre estas e outros saberes não disciplinares ou transversais), implicando a ligação entre diferentes atores (docentes, professor‑bibliotecário, técnicos, …) e estruturas (estabelecimentos, salas de aula, biblioteca escolar, …).”
in, Referencial “Aprender com a Biblioteca Escolar”

Biblioteca em parceria com a Rota do Românico

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Capiteis-Projeto-Pedras

Do currículo nacional ao projeto local…

“O que as pedras nos contam”

O que as pedras nos contam

“O que as pedras nos contam” é o título de um projeto de trabalho que parte de uma parceria entre a Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Lousada e o Serviço Educativo da Rota do Românico, germinada em 1998, no seio dos concelhos que integram a VALSOUSA – Associação de Municípios do Vale do Sousa.

Objetivos do Projeto: Aprender com a Biblioteca Escolar; Trabalhar de forma articulada (horizontal e vertical) nos diferentes anos de escolaridade; Sensibilizar os alunos para o conhecimento e formação sobre o Património histórico, arquitetónico e cultural da região; Despertar para a sua apropriação e preservação; Disseminar boas práticas no âmbito da Literacia da Informação; Partilhar experiências diversificadas.

Níveis de escolaridade envolvidos: Pré-escolar, 4.º ano do 1.º ciclo, 5.º ano do 2.º ciclo, 7.º ano do 3.º ciclo e o 10.º I (turma de Artes do secundário).

Disciplinas envolvidas: Português, História, Geografia, Matemática, Educação Visual, Desenho, Geometria e História da Cultura e das Artes.

Calendarização: ao longo do ano letivo.

Portanto, no que diz respeito à disseminação de boas práticas no âmbito da Literacia da Informação, a equipa desta Biblioteca preparou um conjunto de guiões intitulados “Aprende a estudar” que funcionarão com instrumentos de apoio a aprendizagens variadas:  1. fazer um trabalho individual, 2. apresentar a bibliografia desse trabalho, 3. fazer um resumo, 4. elaborar um relatório de uma visita de estudo, 5. elaborar fichas de leitura.

Deste modo, a relação entre a literacia da informação e a nossa Biblioteca tem levado a que a equipa repense a importância do “aprender a aprender” em detrimento da simples aquisição de conhecimentos. Os alunos aprenderão, em contexto de sala de aula,  todos os passos que devem trilhar para aprender a pesquisar e a elaborar documentos importantes, valorizando-se, cada vez mais, as capacidades de estudo e de aprendizagem ao longo da vida.

E, claro está, aprender mais sobre a nossa terra, as nossas gentes e o nosso património…

Alunos do 11º ano expõem trabalhos de Biologia e Geologia no átrio da escola

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Os alunos do 11.º ano de Biologia e Geologia expõem, ao longo da semana, trabalhos muito interessantes, em forma de cartazes e maquetas, sob o tema: “Ocupação antrópica em zonas de risco geológico” com uma alerta para as zonas de vertente, costeiras e bacias hidrográficas.

Em Portugal a população adensa-se na faixa litoral. A evolução natural da costa rochosa, ou arenosa, engloba episódios de erosão que a vão esculpindo, fazendo diminuir a segurança das edificações litorais. A erosão e a deposição de sedimentos conduzem a formas de relevo características, das quais se salientam as praias e as arribas…

Todos os trabalhos expostos foram elaborados sob a orientação dos professores: Ana Maria Ferreira, Eliana Laranjeira e Diogo Fernandes.

 Esta exposição aguarda a vossa visita!

Expostos painéis sobre Camões no átrio da escola

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“Foi com Os Lusíadas que Camões, embora postumamente, alcançou a glória. Poema épico, seguindo os modelos clássicos e renascentistas, pretende fixar para a posteridade os grandes feitos dos portugueses no Oriente. Aproveitando a mitologia greco-romana, fundindo-a com elementos cristãos, o que, na época, e mesmo mais tarde, gerou alguma controvérsia…”

No átrio da escola encontra-se patente, ao longo desta semana,  uma exposição composta por uma colecção de 32 cartazes plastificados que procura abordar alguns dos aspectos mais importantes da vida e da obra de Luís de Camões.

Dinamizada pela equipa da Biblioteca Escolar e articulada com a Biblioteca Municipal de Lousada esta exposição é de particular interesse para os alunos de todos os níveis de ensino.

Visitem-na e APRENDAM +!