Category Archives: Fotografia

Comemoração do Dia Nacional da Cultura Científica

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Hoje, dia 24 de novembro, comemora-se o dia da cultura científica, instituído, em 1996, por José Mariano Gago, em homenagem a António Gedeão, poeta e divulgador de ciência. Esta decisão de natureza simbólica muito importante resume, de certa forma, o pensamento de um político que nunca deixou de se cientista e humanista.

Tendo por objetivo divulgar o conhecimento científico, enaltecer o papel da ciência para o desenvolvimento humano, valorizar a educação para a ciência, entre outros, as nossas escolas secundária e básica Lousada Centro levaram a cabo, hoje, diversas atividades para comemorar o Dia da Cultura Científica & Tecnológica. Os alunos puderam, pelo 8.º ano consecutivo, assistir a uma prática que tem vindo a ser habitual no nosso agrupamento.

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História de uma pedra…

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Era uma vez uma pedra.

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Não. Não era uma pedra qualquer, como a pedra lascada ou a pedra polida da pré-história. Nem como a pedra filosofal, preciosa substância procurada pelos magos da Idade Média que transformava, milagrosamente, qualquer metal vulgar em ouro e curava o corpo humano de qualquer doença fatal. Não!
Era mesmo uma pedra. Um pedaço de uma substância sólida que se despegou da camada externa da crosta da Terra. Tanto mais que parecia um enorme calhau com o seu corpo duro, da natureza de um rochedo.
As pedras que nasciam desse magma eram o resultado de biliões de anos de endurecimento e conservação da lava dos vulcões. Então daí, começaram a despontar outras pedras. E as pedras daí arrancadas, depois de transportadas, medidas e talhadas, davam materiais formidáveis para a construção de grandes edifícios.

O pedreiro.

Canteiro
Depois de ter andado alguns anos a aprender na escola de pedreiros, com o mestre que o ensinou a construir pontes e igrejas, o pedreiro era um artista por excelência. Trabalhava onde houvesse uma obra a fazer. Escolhia os grandes blocos de pedra, talhava-os em forma geométrica e assentava-os, muito alinhadinhos, para que as paredes do edifício não ficassem tortas. À medida que ganhava prática, também ia ganhando liberdade para ir deixando a sua marca nos blocos de pedra.

siglaAssim, ao fim do dia, contando todas as marcas (ou siglas) por si gravadas, sabia qual seria o seu salário.

Mas este pedreiro não era feliz sendo um pedreiro vulgar. Sonhava ser um escultor.
Ora bem… um escultor não! Naquele tempo chamavam-se canteiros.
Um dia decidiu partir da sua aldeia. Pegou na sua família e iniciou uma longa viagem.
Queria ser um mestre canteiro…

O Tâmega e o Sousa.

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Estes dois rios banhavam um espaço recortado de verdes tingidos de azul: o Tâmega, largo, lento mas vigoroso, serpenteava por serras e vales; o Sousa, brilhante e cristalino, ao longo do seu caminho ia colorindo inúmeros vales de pasto nos pés do Marão. A satisfação com que o gado ali se alimentava e a fartura de árvores de fruto, cereais, linho e vinhas que ali cresciam, faziam deste lugar uma terra muito procurada para se viver. Começou a ser povoada por alguns homens e mulheres que depois se vieram a tornar ilustres.

Os nobres.

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Das principais famílias nobres que por ali habitavam, três delas eram muito ricas e eram donas de grandes propriedades.
Leais aos seus princípios cristãos de grande coragem, estes senhores lutaram sempre com todas as suas forças para afastar os muçulmanos que lhes queriam roubar as terras.
Então, para se defenderem a si e à gente que nela habitava, viram-se obrigados a travar algumas batalhas importantes. Como recompensa pela ajuda prestada nessas batalhas, o rei doava mais terras a esses nobres fiéis. Formaram-se assim grandes domínios onde o povo, alegremente, trabalhava criando gado e cultivando.
Para se protegerem, esses nobres habitavam os castelos e esperavam fidelidade do seu povo. Claro que, um dia, os mouros, cansados de perderem todas as batalhas, acabaram por voltar para a terra deles.
Assim, as famílias dos Ribadouro, dos Sousas (ou Sousões) e dos Baião tornaram-se os grandes fidalgos e senhores de entre o rio Tâmega e Sousa.

O rei.

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Desde menino que este rei tinha um sonho: fundar o Condado Portucalense.
Costumava subir ao monte, olhar a paisagem em redor e imaginar os melhores lugares para travar as suas batalhas.
Aos 3 anos, Afonso perdeu o pai. Mas um fidalgo valente, que pertencia à família dos Ribadouro, chamado Egas Moniz, tomou conta da sua educação. Esteve sempre ao seu lado, mesmo quando a sua mãe, D. Teresa, só favorecia os fidalgos espanhóis da Galiza, em vez de acreditar no filho e na sua vontade de sonhar e de vir a ser um grande homem..
Com Egas Moniz, Afonso Henriques aprendeu os nomes dos rios e das serras. Com ele, aprendeu a segurar firmemente a espada com que, mais tarde, combateu os inimigos, que eram também os inimigos do reino com que ele sempre sonhou. Afonso, olhava para o céu, pensava no seu pai e acreditava que ele o apoiaria em tudo. Sabia que o que era preciso era sair com as suas tropas e ir tomando cada vez mais terras aos mouros. Nelas, ele mandava construir grandes fortificações de pedra, pois só assim o Condado Portucalense se tornaria um verdadeiro reino, por ser cada vez maior, mais rico e mais povoado.

1.ª-bandeira-nacionalAgora, só era preciso arranjar maneira para que o futuro reino de Portugal fosse reconhecido pelos outros reinos, principalmente pelo Papa. É que o Papa era mais importante que os reis e todos respeitavam as suas decisões e opiniões. Só que o Papa Alexandre III demorou muito tempo a chegar. Quando chegou, Afonso já era um homem feito. E rei de uma nobre nação que se viria a chamar Portugal.

Os monges.

monges
Os monges, ou frades, pertenciam a uma ordem religiosa e viviam nos mosteiros, afastados de toda a gente. Vestiam o hábito e seguiam uma vida religiosa bastante rígida. Para além de trabalharem no campo, de sol a sol, para não morrerem de fome, ainda passavam o resto do tempo a escrever livros à mão, a guardarem relíquias e a organizar o território. Também era usual fazerem grandes viagens a pé. As chamadas peregrinações, ou jornadas, a lugares sagrados. Faziam o caminho de Santiago de Compostela, na Galiza, em Espanha.

Nessas peregrinações, eles aprendiam muitas coisas. Para além de conhecerem monges de outras ordens religiosas, e de trocarem ideias e opiniões, partilhavam os seus mais recentes conhecimentos e apreciavam a escultura e a arquitetura das igrejas e dos mosteiros que iam vendo pelo caminho.

mosteiro-desenhoAssim que os monges de uma ordem religiosa encontravam um território seguro e protegido pelas famílias ricas e nobres, onde corressem rios calmos de águas puras, com terras férteis e pastos verdejantes, contratavam mestres de obras e mandavam construir igrejas e mosteiros de pedra.

Da tal pedra que, depois de transportada, medida e talhada pelos mestres canteiros, pareciam umas autênticas fortalezas! Formavam, assim, as suas comunidades cristãs, as chamadas paróquias.

E aí ficavam a viver… o mestre canteiro, os nobres, os monges e o povo que, alegremente, trabalhava criando gado e cultivando.

 

P’la Equipa da Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Lousada
novembro de 2015

Graça Maria Pinto Coelho

Alunos de Artes do 12.ºF expõem trabalhos

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Os alunos de Oficina das Artes, do 12.ºF, do professor Paulo Matos exibem uma série de trabalhos no átrio das exposições. Dos trabalhos expostos constam fotogramas – fotografias sem máquina fotográfica – e esculturas de insetos, de tamanho XXL, que dão cor aos jardins da escola.

“o mundo em pixéis” – fotos de Luís Ferreira do 12ºC

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Ao longo da última semana aqueles que visitaram a nossa biblioteca puderam apreciar a exposição fotográfica do aluno Luís Carlos Ferreira, do 12ºC. As fotos ilustravam olhares variados, desde aspectos da vila de Lousada, como fontes, portões e pormenores de lavoura, até animais e flores.

Parabéns Luís Carlos pelas tuas interessantes perspectivas!

11º I, J e H e “A Minha Genealogia Ilustrada”

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Na disciplina de História, com a professora Rosário Gonçalves, e no âmbito da pesquisa histórica os alunos do 11º I, J e H desenvolveram uma pesquisa super interessante de fotografias e dados relativos relativos às datas de nascimento dos seus familiares. Destes trabalhos expostos na nossa Biblioteca há a referir a descoberta fascinante e o reforço dos laços familiares, pois este foi um motivo muito forte para os alunos envolvidos falarem, questionarem e escutarem os seus pais, tios e avós, uma imprescindível ajuda para a concretização desta actividade.

Segundo a professora dinamizadora desta actividade elaborar um álbum fotográfico de memórias familiares que abranja um período alargado (alguns alunos conseguiram reunir informações que remontam ao século XIX e identificar várias gerações) foi um trabalho de pesquisa histórica relevante e apropriado a alunos que frequentam o secundário na área de Humanidades, enquadrado na Unidade 2 (módulo 6) – «A Sociedade Industrial e Urbana – unidade e diversidade da sociedade oitocentista». Um desafio lançado, no início do ano lectivo, que permitiu aos alunos trabalharem as fontes orais (notáveis que são os bisavós/avós e toda a “rede” familiar) e a fotografia (uma fonte histórica preciosa e um registo visual do tempo que passa e que tende a perder-se/a deixar de conseguir, pelo esquecimento, “falar”). Felicito todos os meus alunos que se empenharam nesta, árdua tarefa e congratulo-me pela rememoração dos laços familiares de cada um, a rememoração de cada um de nós (marcas de um tempo, marcas de um lugar...)”. Parabéns professora  Rosário!

“Amigos do Verde” assinalam Dia Mundial da Biodiversidade

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O átrio da biblioteca expõe uma série muito interessante de trabalhos realizados pelos alunos do Clube “Amigos do Verde”, bem como de fotografias subaquáticas, da autoria de Joaquim Andrade e Casimiro Sampaio, do CASP-Clube de Actividades Subaquáticas de Paredes, para assinalar o DIA MUNDIAL DA BIODIVERSIDADE. Em geral, emprega-se o termo biodiversidade para referir a diversidade de espécies, isto é, a quantidade de espécies distintas num ecossistema específico. Uma redução na biodiversidade significa, pois, uma redução no número de espécies que habitam determinada área.

Visita a exposição que estará patente ao longo da próxima semana!

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Aqui fica um sítio chamado Planeta Sustentável. Espreita-o e divulga-o!
Ajuda a salvar o nosso planeta, porque ele é de todos nós!

 

Exposição de fotografia subaquática no átrio da Biblioteca

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Encontra-se exposto no átrio da nossa biblioteca uma fabulosa exposição fotográfica da autoria de Joaquim Andrade e Casimiro Sampaio.  Esta exposição composta por cerca de 25 fotografias subaquáticas e  intitulada: “PARA LÁ DA SUPERFÍCIE ” foi dinamizada pelo professor José Alberto Pereira, de Educação Física, e estará aberta a toda a comunidade escolar ao longo da semana, para comemoração da semana da Biodiversidade.

CONTAMOS COM A TUA VISITA!

VAIS FICAR MARAVILHADO (A)!

Concurso fotográfico Ambiente Sim – Poluição Não

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Encontram-se expostas, no interior da nossa biblioteca, as fotografias seleccionadas do Concurso Ambiente Sim-Poluição Não. As fotos expostas são ilustrativas do que deve feito para preservar/recuperar o ambiente, evitando a sua destruição em todas as freguesias do concelho de Lousada. Este concurso foi levado a cabo ao longo do 1º período e parte do 2º (até final de Fevereiro) e os resultados estarão expostos para que se possa encontrar a freguesia mais bem preservada e a que apresenta mais fragilidades ambientais. Serão premiados os  trabalhos mais representativos e de melhor qualidade artística.

Parabéns aos professores Carla Faria e Joaquim Jorge Rodrigues por esta dinamização!

Exposição fotográfica “A Ler…” na Biblioteca

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A Comemoração da Semana da Leitura 2009, promovida pelo PNL e dinamizada na Escola pela equipa da Biblioteca, contou ainda com uma mostra de fotografias da autoria dos professores  Alexandre Ribeiro e Sérgio Fernandes, com o tema “a Ler…” e que pretende sensibilizar a comunidade escolar para a leitura. Encontra-se propositadamente exposta entre os livros da Biblioteca para que se possa entender a leitura e os livros como algo que deva fazer sempre parte do nosso quotidiano. As fotos foram tiradas a professores e alunos “apanhados ”  a  ler…