Category Archives: Leituras

V Jornadas Pedagógicas da RBL (1.º dia)

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V Jornadas Pedagógicas da RBL

Falemos de Poesia!

Numa parceria entre o Centro de Formação de Associação de Escolas Sousa Nascente, a Câmara Municipal de Lousada, a sua Biblioteca Municipal e os responsáveis pelas Bibliotecas Escolares dos Agrupamentos de Lousada, começaram hoje, e prolongar-se-ão até amanhã, as V Jornadas Pedagógicas da RBL, cujo tema é “Falemos de Poesia!”. Este certame que decorreu no Auditório Municipal de Lousada, teve como objetivo a reflexão e debate acerca da aprendizagem em redor da poesia e da sua comunidade de leitores, contando com a participação de professores, bibliotecários e poetas/autores. A primeira conferência foi dirigida pelo Dr. Fernando Pinto do Amaral subordinada ao tema: “Ainda somos um país de poetas?”, seguido de uma conversa de vida, cujo protagonista foi o poeta Nuno Júdice.

Da parte da tarde, e moderada pela Coordenadora Interconcelhia da RBL, Dra. Maria Artur Barros, seguiu-se a apresentação de exemplos de Boas Práticas em Rede pelos Coordenadores das Bibliotecas dos quatro Agrupamentos de Escolas de Lousada, mostrando uma variedade significativa de atividades desenvolvidas, com a participação ativa de vários alunos.

 

 

Dia da Ciência e Tecnologia na escola

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Dia Cultura Científica & Tecnológica 2016

Tal como tem vindo a acontecer desde 2008, no dia 24 de novembro, o Dia Nacional da Cultura Científica & Tecnológica 2016 será comemorado no nosso agrupamento.

Esta data assinala os 110 anos do nascimento do professor de Física, Rómulo de Carvalho, também poeta, com o pseudónimo de António Gedeão.

Esta atividade é uma articulação da Biblioteca e da Coordenação de Projetos e Atividades com os grupos disciplinares de  Física e Química,  de Biologia/Ciências da Natureza, Matemática e Informática e com os clubes do nosso Agrupamento, dinamizará atividades e experiências divertidas, oficinas e demonstrações interativas junto dos nossos alunos.

Vai ser uma festa!

António Gedeão (1906-1997), pseudónimo de Rómulo de Carvalho, começa a publicar poesia aos 50 anos de idade. Figura destacada da cultura científica e do ensino, descobre mais tarde a arte das palavras. É o poeta da “Pedra Filosofal”.

Os “melhores leitores do ano”!

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Ao fazer a análise do número de requisições para empréstimo domiciliário a equipa da Biblioteca escolar foi verificando, com imensa satisfação, que na Escola Básica e na Secundária já existia uma comunidade interessante de leitores.

Assim, e tendo como objetivos primordiais a promoção, o gosto pela leitura e a autonomia, a equipa coordenadora da Biblioteca Escolar instituiu um prémio que visa galardoar os três leitores (do 2.º, 3.º ciclo e secundário) com maior número de empréstimos domiciliários durante o ano letivo 2015/2016.

A professora Conceição Brandão, do Departamento Curricular de Português, e a professora Emília Oliveira (da equipa da Biblioteca), entregaram os prémios aos alunos distinguidos.

 

Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê.”- Monteiro Lobato

Vencedores do concurso de ilustração

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O professor Alexandre Ribeiro, de Artes Visuais, e a professora bibliotecária Adília Monteiro e educadora, entregaram os prémios aos meninos vencedores do 4.º Concurso de Ilustração Álvaro Feijó 2016, nas seguintes categorias:

PRÉ-ESCOLAR

1.º CICLO

 

“Clube das Efes” com Beatriz Lamas Oliveira

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Autora do livro “O Clube das Efes” na nossa Biblioteca

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Beatriz Lamas Oliveira (autora e ilustradora) apresenta o seu último livro "O Clube das Efes"

As doninhas dão o título à aventura: “O Clube das Efes”. São elas a Faia, a Flor e o Freixo, encantadores membros deste exclusivo Clube que habitam numa aldeia de Entre Douro e Minho, escondida de olhares estranhos. A ação decorre entre as férias do natal e o fim de abril, com o recomeço das aulas.

Elas vivem as suas ativas vidas de animais selvagens, sem se preocuparem com os humanos. Procuram alimento, caçam, escondem-se nos abrigos onde se sentem seguras, acasalam e cuidam dos filhotes sem precisarem da ajuda das pessoas da aldeia. Mas, por vezes, em situações excecionais, como tempestades ou cheias, grandes secas ou incêndios, o território das doninhas, os seus abrigos, alimentos ou filhos, podem ficar em perigo.

Uma dessas situações de risco, para o bem-estar animal, ocorre inesperadamente nesta história. Serão a Faia, a Flor e o Freixo salvos a tempo?

Mas como, se homens e animais selvagens não falam a mesma língua?

Numa aguda situação de perigo, a ajuda das pessoas que observam e admiram as doninhas, pode preservar-lhes o habitat e defender a integridade do meio ambiente?

João Pedro Mésseder na EB1 da Boavista

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João Pedro Mésseder visitou a biblioteca da EB1 de Boavista/Silvares

Mésseder visitou a biblioteca da EB1 de Boavista/Silvares

Falou de si enquanto professor, poeta, homem sensível que se deixa “tocar” pelo mundo que o rodeia: a natureza, os animais, a beleza. Falou das suas origens. Da cidade do Porto, do rio Douro, do mar, da sua poesia, dos seus amigos: Miguel Torga, Eugénio de Andrade, Luísa Dacosta… das árvores, dos pássaros, das palavras, que são aquilo com que constrói os seus livros.

Recordou o poeta/compositor brasileiro Vinícius de Moraes e ensinou os alunos a repetirem as frases do poema “A Casa”, enquanto estalava os dedos: Era uma casa muito engraçada/não tinha teto, não tinha nada/Ninguém podia entrar nela, não/Porque na casa não tinha chão/Ninguém podia dormir na rede/Porque na casa não tinha parede/Ninguém podia fazer pipi/Porque penico não tinha ali//Mas era feita com muito esmero/Na rua dos Bobos, número zero… Uma casa sem teto, sem chão, sem paredes, sem penico. Aprenderam a magia das palavras.

Respondeu às questões que os alunos lhe colocaram. Revelou o seu fascínio pelos ciganos. João Pedro Mésseder, terminou, brindando os nossos meninos,  com o conto ” A galinha negra”. Todos puderam perceber nele a fantasia dos seus contos.

A biblioteca… o rumo da escola… o futuro dos alunos.

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Recursos-em-linha

Já ninguém duvida que a biblioteca da escola tem vindo a contribuir para a boa aprendizagem e domínio da leitura, qualquer que seja o seu suporte. Mas  ela também é o espaço privilegiado para a promoção de estratégias e atividades de forte aproximação ao currículo de qualquer disciplina, que também vem facilitando o apoio na pesquisa e na seleção de materiais de apoio aos trabalhos que o professor vai solicitando, nos próprios métodos de estudo e, obviamente, na aquisição de conhecimentos.

A biblioteca assume-se, assim, na escola, como o espaço nuclear para o trabalho sobre a pesquisa da informação. As práticas de literacia da informação pretendem dotar os alunos de conhecimentos que os capacitem para o acesso, produção e uso crítico da informação e para uma comunicação eficaz e responsável. Cada vez mais os alunos procuram, junto dos professores bibliotecários e dos assistentes operacionais das bibliotecas,  ajuda no acesso a recursos diversificados e de desenvolvimento desta literacia da informação: o que procurar? onde procurar? como? E depois: o que fazer com tudo isso? copiar e colar? fazer uma seleção? como apresentar? resumir?

As tecnologias, as ferramentas e os ambientes que permitem o acesso, o tratamento e a comunicação da informação, revolucionaram a maneira como os alunos percecionam a realidade, como aprendem, como produzem o conhecimento e como se podem relacionar com ele. Não é fácil!

Portanto, no que diz respeito à disseminação de boas práticas no âmbito desta literacia da informação, a equipa desta Biblioteca preparou um conjunto de guiões, intitulados “Aprende a estudar”, que funcionarão como instrumentos de apoio a aprendizagens variadas:  1. fazer um trabalho individual, 2. apresentar a bibliografia desse trabalho, 3. fazer um resumo, 4. elaborar um relatório de uma visita de estudo, 5. elaborar fichas de leitura.

Deste modo, a relação entre a literacia da informação e a Biblioteca Escolar tem levado esta equipa a repensar a importância da disponibilização dessas ferramentas de apoio à aquisição do conhecimento, a todos os alunos do agrupamento. Para isso, propôs-se desenvolver o projeto: “O que as pedras nos contam” que contemplasse uma série de atividades passíveis de articular os serviços educativos da Rota do Românico do Vale do Sousa, os alunos do pré-escolar, do 4.º, do 5.º, do 7.º e do 10.º ano de Artes e os seus professores. Considera, esta equipa, que o contexto local e a sua cultura devem coexistir e ser parte integrante do currículo nacional, através de processos de ensino e de aprendizagem dinâmicos e contínuos em função das características e das necessidades dos alunos deste Agrupamento de Escolas de Lousada.

Pretende-se que os alunos aprendam de forma articulada, primeiro, em contexto de sala de aula e, posteriormente, de forma autónoma e criativa ao longo da vida.

E, claro, aprender mais sobre a sua terra, as suas gentes, o seu património…

A Coordenadora da Biblioteca Escolar, Graça Maria Pinto Coelho

“Articulação curricular – organização do ensino/aprendizagem de forma integrada, em termos verticais (entre níveis/ciclos) e horizontais (entre disciplinas/áreas curriculares ou entre estas e outros saberes não disciplinares ou transversais), implicando a ligação entre diferentes atores (docentes, professor‑bibliotecário, técnicos, …) e estruturas (estabelecimentos, salas de aula, biblioteca escolar, …).”
in, Referencial “Aprender com a Biblioteca Escolar”