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Porquê os concursos Literário e de Ilustração?
Mais do que um espaço e um conjunto de recursos bem organizados, a biblioteca escolar deve assumir-se como uma estrutura educativa de aprendizagem e de construção de conhecimento. A biblioteca da escola constitui uma organização transversal à escola e ao currículo. Cada vez é mais frequente relacionarem-se boas bibliotecas com melhoria de aprendizagens e qualidade da educação.
Há 7 anos consecutivos que a equipa da biblioteca da Escola Secundária deste agrupamento, com a colaboração dos professores de Português, tem vindo a implementar esta iniciativa, pois pretendeu, desde o início, fomentar o gosto pela leitura, estimular o espírito de iniciativa, desenvolver e incentivar a escrita criativa, divulgando uma figura importante no meio literário do século XX, intimamente ligado às terras de Lousada e cujo 98.º aniversário do seu nascimento se comemora neste ano, bem como o que de bom se escreve nas nossas escolas.
Desde o ano passado, estes concursos foram alargados a todos os alunos de todas as escolas do concelho.
De entre os critérios a avaliar pelo júri do concurso literário estão, nomeadamente, a qualidade literária e a criatividade, a correção linguística e a organização e a coerência do texto. Este ano, apostou-se num tema de um poema de Álvaro Feijó que estivesse também relacionado com o tema da Semana da Leitura: “A LÍNGUA PORTUGUESA”.
Também por acreditarmos que a expressão artística contribui, fortemente, para fomentar o interesse por crescer, aprender, descobrir e sonhar, desde o ano passado, e com o apoio do professor Alexandre Ribeiro, de Artes Visuais, a equipa da biblioteca resolveu organizar – integrado no Projeto Montepio intitulado COM.PENSAR.TE – o Concurso de Ilustração.
Serão objetivos destes concursos: valorizar a criatividade e o imaginário, incentivar o desenvolvimento de competências de leitura e de escrita e fomentar práticas da expressão artística, tendo este poema como ponto de partida:
Eu tive um pássaro de prata
“Eu tive um pássaro de prata…
Seguia rotas sem fim
– sem dar conta das horas, das distâncias –
para longe de mim.”
Álvaro Feijó, in “Os Poemas de Álvaro Feijó”, 3.ª Ed. 1978