Category Archives: Rota do Românico

10.º ano de Artes visita Mosteiro de Pombeiro

Galeria

Alunos visitam Igreja de Meinedo. Um “catecismo de pedra”.

Padrão

Inserido no projeto da Biblioteca do Agrupamento em parceria com a Rota do Românico, intitulado “O que as pedras nos contam”, hoje foi a vez dos alunos do 5.º ano da EB Lousada Centro iniciarem a visita à Igreja de Santa Maria de Meinedo.

O técnico intérprete da Rota do Românico, Dr. Joaquim Costa, explicou aos alunos do 5.º ano que a Igreja Matriz de Meinedo foi dedicada a Santa Maria desde a sua fundação (1262) e, segundo a tradição, este edifício românico substituiu um antigo mosteiro, fundado antes da ocupação árabe da península, onde teriam sido depositadas as relíquias de Santo Tirso, oriundo da cidade de Constantinopla. Meinedo terá sido, nesse período, sede de um importante bispado.

Revelou ainda a importância das Igrejas do Românico, enquanto catecismos de pedra para o povo que não sabia ler nem escrever e que encontrava nas esculturas das pedras algo que o fizesse refletir entre o Bem e o Mal. Explicou que o arco triunfal era coberto por talha dourada e que o teto da capela-mor era coberto por caixotões pintados…

Os alunos voltaram para a escola muito mais entusiasmados e dispostos a pesquisarem mais sobre a arte românica!

O 10.ºI e a Rota do Românico

Padrão

 10.ºI e a Rota do Românico

Hoje, os técnicos da Rota do Românico, Dr. Joaquim Costa e Dra. Tânia Nogueira, conversaram com os alunos do 10.ºI, de Artes Visuais, na aula de História e Cultura das Artes. Começaram por falar sobre a arte românica, desde os séculos XI ao XIV, que foi uma arte, sobretudo religiosa. Esta arte, conhecida por arte da Reconquista, está associada às Ordens Religiosas e é construída em pedra granítica. A arte da cantaria. Mestres canteiros eram os pedreiros e escultores.

As Igrejas eram como “catecismos de pedra”, onde o povo encontrava um espaço de refúgio e de proteção, mas também um espaço onde as pessoas podiam refletir sobre o pecado, o mal que tinham praticado. Falaram também da importância desta arte, mais propriamente, dos monumentos erigidos no território entre os rios Tâmega e o Sousa: mosteiros, castelos, igrejas, memoriais, pontes, torres, e da sua  importância patrimonial para a reabilitação deste território. A Rota do Romântico é constituída por 58 imóveis distribuídos por 12 concelhos: Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende.

Os alunos terminaram a sessão a experimentar os jogos de princípios matemáticos e geométricos: Azumetria, Hexiamante e Tangram, jogos milenares, adaptados à arte do Românico. Tinham que construir e que criar padrões… E adoraram!

Cachorro Arco de volta perfeita Cornija Colunas Mísulas Portal Fachada Tímpano Pedra Seteiras  Casa de Deus Base  Fuste  Capitel Ornamentos Naturalistas  Palmetas  Fístulas Contrafortes Aduelas Encomendadores Fortaleza de Deus foram as palavras mais ouvidas.

Os alunos do 7.ºano e o Românico

Padrão

Hoje, dia 26 de janeiro, os alunos do 7.º ano puderam descobrir o que é o Românico e quais as suas principais caraterísticas.

Foi ao longo da segunda metade do século XI e do início do século XII que uma série de transformações deu início ao aparecimento do estilo românico em Portugal.

A arquitetura românica, em Portugal, coincidiu com o reinado de D. Afonso Henriques e foi uma arte predominantemente religiosa que se concentrou, essencialmente, no Noroeste de Portugal. No território do Tâmega e Sousa apresenta características muito próprias desta região: a simplicidade dos temas e das técnicas.

Os alunos aprenderam tudo o que se relaciona com o tímpano e  com as cachorradas, os talha-mares das pontes deste concelho. Nas bases, fustes e capitéis das colunas, nos arcos de volta perfeita e nos longos frisos das fachadas das igrejas e dos mosteiros, a escultura é muito bem desenhada. Estas são aprendizagens muito importantes para todos os alunos do 7.º ano deste Agrupamento que têm vindo a assistir às diversas sessões proporcionadas pela Biblioteca escolar em parceria com as técnicas intérpretes da Rota do Românico, sediada em Lousada. A escola deve educar para o património local!

Muito obrigada Dra. Tânia Nogueira e Dra. Inês! Os alunos agradecem…

Alunos do 4.º ano visitam a Torre de Vilar

Padrão
SONY DSC

Torre de Vilar

Inserido no projeto da Biblioteca do Agrupamento em parceria com a Rota do Românico, intitulado “O que as pedras nos contam”, está a ser concluída a segunda fase deste programa: a visita guiada pelos técnicos intérpretes aos imóveis. Hoje foi a vez dos alunos do 4.º ano da EB de Ordem visitarem a Torre de Vilar, em Vilar de Torno, cuja construção foi feita em pedra granítica e regista a presença de siglas de canteiro (símbolos gravados pelo homem que trabalhava em cantaria, ou seja, o pedreiro).

sigla-de-canteiro

Sigla de canteiro

Aprenderam que a Torre possui cerca de 14 metros de altura e, mais do que uma torre militar, representa uma residência senhorial fortificada, com cinco pisos. A entrada, no rés do chão, servia como despensa onde se guardavam os alimentos, pois a comida era confecionada no exterior. Os outros pisos funcionavam como moradia dos nobres que aí habitaram no século XIII. Os alunos mais corajosos, ainda puderam visitar o quinto e último piso onde possivelmente seriam os aposentos senhoriais.

No final, todos receberam um  certificado a comprovar esta visita, um pin e um folheto que aqui podes consultar.

“R” de Romano ou “R” de Românico?

Padrão

Postal-Rota-do-Românico

Os técnicos intérpretes da Rota do Românico, Dr. Joaquim Costa e Dra. Tânia Nogueira, em parceria com a equipa da Biblioteca do Agrupamento, têm vindo a desempenhar um périplo educativo patrimonial excelente, divulgando a vasta herança histórica deste território entre o Tâmega e o Sousa aos meninos desde o pré-escolar até ao 10.º ano de Artes. Tanto em sessões de esclarecimento em todos os estabelecimentos do agrupamento, como nas visitas aos imóveis.

Esta semana, foi dedicada aos alunos do 5.º ano e, em várias sessões, foram esclarecendo as diferenças entre  o “R” de Romano e o “R” de Românico. Aprenderam que:

ponte-romana

Romano era o estado da Antiguidade, formado a partir da cidade de Roma, fundado em 753 a.C. e que vigorou até 510 a. C., sendo governado por sete reis. O Império Romano perdurou até 476 d. C. na procura de uma civilização e uma arte comuns para todos os povos invadidos.

Românico é a arte cristã ocidental desenvolvida entre os séculos XI e XIII, que combina elementosIgreja de Meinedo-Lousada bárbaros e orientais. Ela é rica em formas e desenhos e assume características únicas pelo recurso a imagens de assuntos da natureza nos portais e na decoração dos monumentos.

E porque é importante a Rota do Românico? Porque o território situado entre os rios Tâmega e Sousa representa um importante período histórico de Portugal – o início da Nacionalidade. Ele abrange 12 municípios, entre os quais Lousada e localiza-se no centro do triângulo de uma região hoje declarada Património da Humanidade: Porto, Guimarães e Vale do Douro.

Muito obrigada aos técnicos da Rota do Românico! Os alunos estão a adorar!

Biblioteca em parceria com a Rota do Românico

Padrão
Capiteis-Projeto-Pedras

Do currículo nacional ao projeto local…

“O que as pedras nos contam”

O que as pedras nos contam

“O que as pedras nos contam” é o título de um projeto de trabalho que parte de uma parceria entre a Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Lousada e o Serviço Educativo da Rota do Românico, germinada em 1998, no seio dos concelhos que integram a VALSOUSA – Associação de Municípios do Vale do Sousa.

Objetivos do Projeto: Aprender com a Biblioteca Escolar; Trabalhar de forma articulada (horizontal e vertical) nos diferentes anos de escolaridade; Sensibilizar os alunos para o conhecimento e formação sobre o Património histórico, arquitetónico e cultural da região; Despertar para a sua apropriação e preservação; Disseminar boas práticas no âmbito da Literacia da Informação; Partilhar experiências diversificadas.

Níveis de escolaridade envolvidos: Pré-escolar, 4.º ano do 1.º ciclo, 5.º ano do 2.º ciclo, 7.º ano do 3.º ciclo e o 10.º I (turma de Artes do secundário).

Disciplinas envolvidas: Português, História, Geografia, Matemática, Educação Visual, Desenho, Geometria e História da Cultura e das Artes.

Calendarização: ao longo do ano letivo.

Portanto, no que diz respeito à disseminação de boas práticas no âmbito da Literacia da Informação, a equipa desta Biblioteca preparou um conjunto de guiões intitulados “Aprende a estudar” que funcionarão com instrumentos de apoio a aprendizagens variadas:  1. fazer um trabalho individual, 2. apresentar a bibliografia desse trabalho, 3. fazer um resumo, 4. elaborar um relatório de uma visita de estudo, 5. elaborar fichas de leitura.

Deste modo, a relação entre a literacia da informação e a nossa Biblioteca tem levado a que a equipa repense a importância do “aprender a aprender” em detrimento da simples aquisição de conhecimentos. Os alunos aprenderão, em contexto de sala de aula,  todos os passos que devem trilhar para aprender a pesquisar e a elaborar documentos importantes, valorizando-se, cada vez mais, as capacidades de estudo e de aprendizagem ao longo da vida.

E, claro está, aprender mais sobre a nossa terra, as nossas gentes e o nosso património…

“Era uma vez um rei conquistador”

Padrão

 

Era-uma-vez-um-rei-conquistador-jose-jorge-letria

“Era uma vez um rei conquistador”, de José Jorge Letria, foi a história hoje contada às crianças do Pré-escolar da Escola Básica de Silvares.

Esta atividade repetir-se-á ao longo desta e da próxima semana pelas restantes salas de crianças das Escolas Básicas de Boim, Cristelos, Ordem e Pias. Esta iniciativa está integrada no projeto “O que as pedras nos contam”, um amplo projeto de educação patrimonial, cultural e territorial, capaz de desenvolver a aprendizagem de forma autónoma nas crianças. Este projeto partiu de uma parceria entre a Biblioteca deste Agrupamento e a Rota do Românico, do Vale do Sousa.

Os alunos depois de escutarem a história do primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques, puderam desenhar e pintar sobre aquilo que ouviram.

Projeto de educação patrimonial

Padrão

thumb_DSC06354_1024 thumb_DSC06367_1024 thumb_DSC06363_1024

“O que as pedras nos contam” é o título do projeto de parceria entre a Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Lousada e a Rota do Românico para este ano de 2015/2016. Este projeto já arrancou com a 1.ª fase, que diz respeito à sensibilização para o património arquitetónico existente neste concelho. Estas ações são levadas a cabo pelos técnicos do Serviço Educativo da Rota do Românico, que para isso se deslocam a todas as escolas deste agrupamento.

Os objetivos desta articulação são: aprender com a Biblioteca Escolar, trabalhar de forma articulada nos diferentes anos de escolaridade, sensibilizar os alunos para o conhecimento e formação sobre o Património histórico, arquitetónico e cultural da região, despertar para a sua apropriação e preservação e disseminar boas práticas no âmbito da Literacia da Informação. Para isso, a biblioteca está a ultimar uma série de guiões de apoio à recolha de informação primária: citação, referenciação e elaboração de bibliografias, como fazer um resumo e como fazer um relatório de visita de estudo.

Os níveis de escolaridade envolvidos são: o Pré-escolar, os alunos do 4.º, do 5.º, do 7.º e do 10.º ano. As disciplinas envolvidas são: Estudo do Meio, Português, História, Geografia, Educação Visual, Desenho, Geometria e História da Cultura e das Artes.

Para melhor se conhecer este projeto, clique aqui»»»» “O que as pedras nos contam”